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A hora de cuidar dos pais idosos


Quando chega a hora de cuidar dos pais idosos


Jacyra Simões Gonçalves, hoje uma senhora de 86 anos, era uma garotinha quando aconteceu a revolução de 1932, mas ainda se lembra da época em que acompanhava a movimentação dos pracinhas da Força Aérea Brasileira de perto. Já na terceira idade, cursou pedagogia. Também é amante da literatura, e vez ou outra solta expressões em francês. Mesmo sendo ativa, Jacyra cada vez mais se afasta do mundo, conforme perde a memória. Acha que já limpou a casa, esquece de tomar banho e não lembra onde guardou o dinheiro da aposentadoria.Quando as filhas perceberam que a rotina estava desandando, tiveram de intervir. Aos 58 anos, Ivany Gonçalves Colombo, secretária aposentada, se viu como mãe da própria mãe, por conta do Alzheimer, doença degenerativa que, entre outros sintomas, afeta a memória. Leonor segue outra recomendação de especialistas: ter seu próprio tempo, como recomenda Marleth Silva, autora de “Quem vai cuidar dos nossos pais” [idosos] (editora Record). “É preciso recarregar as baterias”, afirma. “Quanto mais tempo você dá para uma pessoa, mais ela quer”, diz Leonor. Ao lado das risadas e bagunça da convivência em família, há o momento de ficar sozinha com o filho ou sair com o namorado. Ajuda de fora: Diante de doenças degenerativas, como o Alzheimer e o Parkinson, ou de problemas de saúde mais graves, que afetem a cognição e a mobilidade, pode ser necessário auxílio externo. “Se o idoso precisa de ajuda para se alimentar e vestir-se, é recomendável a contratação de um cuidador profissional”, diz Marleth.


Fonte: Verônica Mambrini, IG São Paulo

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